quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ministério da Justiça "autoclassifica" jogos digitais


Após anos de polêmicas e discussões, os jogadores que baixam games on-line finalmente poderão ver um número maior de títulos disponibilizados nas lojas virtuais com presença no país. Isso porque o Ministério da Justiça decidiu mexer nas normas da classificação indicativa, atingindo principalmente títulos distribuídos em plataformas da Microsoft (Xbox 360), Sony (Playstation) e Apple (iPhone, iPad e Mac).


Segundo uma portaria publicada no Diário Oficial no início da semana, os jogos distribuídos digitalmente e que já tenham passado pelo crivo de uma classificação estrangeira serão dispensados do requerimento prévio do Departamento de Justiça, Classificação, Qualificação e Títulos (Dejus). Este é o departamento responsável por analisar e validar a classificação indicativa para games dentro do Ministério da Justiça.

"Art. 9o Os jogos eletrônicos distribuídos apenas por meio digital serão autoclassificados, dispensando-se prévio requerimento ao DEJUS, desde que já possuam classificação estrangeira atribuída segundo metodologia considerada válida pelo Ministério da Justiça.
§ 1o As classificações estrangeiras consideradas válidas serão listadas no sítio eletrônico do Ministério da Justiça."

Vale lembrar que durante muito tempo os usuários de iPhone não puderam comprar jogos na App Store do Brasil por conta de uma indefinição quanto ao sistema de classificação dos títulos. Somente em março é que a loja de aplicativos da Maçã liberou a categoria “Jogos” baseada no sistema de classificação norte-americana (ESRB).

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Chinês devolve barras de espaço que roubou de lan house

Após se arrepender de ter roubado dezenas de barras de espaço de teclados de uma lan house na China, um jovem gamer resolveu, sete anos depois, devolver as teclas. De acordo com o site The People's Daily, o rapaz se irritava com o barulho da barra de espaço que era pressionada constantemente no jogo de ritmo Audition Online. Para resolver o seu problema, decidiu retirar todas as teclas correspondentes dos periféricos e levá-las para casa.
A devolução aconteceu no início deste mês. A ação do rapaz foi filmada pelas câmeras de segurança que o proprietário da lan house instalou após os roubos. Segundo informações do site Kotaku, os teclados tiveram que ser trocados na época pois não havia peças para substituir as roubadas. 


Chinês devolve barras de espaço que roubou

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Walking Dead para Facebook


Em um mundo ideal, AMC The Walking Dead Social Game seria processado por calúnia. Diferente do que seu título indica, não há nada nele de The Walking Dead, e menos ainda de social.
Ambientado no universo do seriado de televisão, o jogo é um título de estratégia que utiliza as mesmas armadilhas encontradas em outros jogos ditos sociais. Todas as suas ações consomem energia e, uma vez que esse recurso chega ao fim, é preciso esperar ou pagar (com dinheiro real) para voltar à ação.
Todos os sistemas existentes em AMC The Walking Dead Social Game passam a sensação de estarem presentes apenas para fazê-lo abrir a carteira. Suas armas quebram após o uso, e para tê-las novamente é necessário esperar horas passarem ou utilizar dinheiro. Mesmo que com os níveis ganhos você aumente a capacidade de locomoção do seu personagem, permitindo-o completar fases utilizando menos energia, há uma barra adicional de fadiga. Isso, por sua vez, o obriga novamente a usar dinheiro real para acelerar todo o processo ou esperar um tempo determinado, arbitrariamente impedindo-o de continuar jogando.

O problema, que foi o mesmo identificado em SimCity Social e outros jogos do gênero, é que esse acelerar não o leva a nada. Trata-se apenas de um ciclo vicioso. Você corre para chegar em um lugar que não tem nada, mas que imediatamente pede que você empenhe mais para alcançar um outro local. Há apenas a promessa de algo por vir, mas nunca há nada onde estamos.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Google demite 4 mil empregados da Motorola Mobility

Cerca de 4 mil trabalhadores da Motorola Mobility serão demitidos, conforme anunciou o Google nesta segunda-feira (13/08). O corte equivale a 20% de toda a mão de obra da companhia, adquirida em maio pela gigante de buscas por US$ 12,5 bilhões.

De acordo com a Bloomberg, 2/3 da redução acontecerão fora da sede de Mountain View, na Califórnia, EUA. Mas 1/3 dos 94 escritórios mundiais será encerrado, como relata o New York Times - tudo isso custará US$ 275 milhões em termos de indenizações e questões trabalhistas.

Google disse que as mudanças são necessárias para tornar a outra empresa lucrativa. "Os investidores devem esperar por variações significativas nas receitas da Motorola por vários trimestres."

O corpo executivo também foi atingido, segundo a Bloomberg. Fontes informaram ao veículo que 40% dos cargos de vice-presidente serão extintos.

Vendas virtuais passarão as de jogos físicos

Em poucos anos, as receitas da Electronic Arts com vendas digitais superarão o que a desenvolvedora ganha com os jogos físicos. É o que acredita o vice-presidente de operações da companhia, Peter Moore.

Em entrevista à Reuters, ele disse que "vai chegar o momento, talvez dentro de dois ou três anos, em que diremos que agora estamos faturando mais na mídia digital do que na física". "E isso claramente não está distante", alertou.

As gigantes do setor, como EA, Activision Blizzard cuja rede foi invadida na semana passada - e Take-Two Interactive, passam por dificuldades com a mudança de perfil dos jogadores. Cada vez mais, jogos sociais e casuais, via internet e nos dispositivos móveis, têm levado parcelas significativas do mercado.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Disco rígido de safira pode durar 10 milhões de anos

Uma equipe multidisciplinar de cientistas propõe um disco rígido de safira como forma definitiva de armazenamento de informações. A ideia no projeto não é necessariamente criar uma nova tecnologia de HDs feitos com safira, mas sim, criar um dispositivo capaz de guardar informações importantes sobre quem somos para o futuro da humanidade e do planeta.O projeto apresentou a solução para esse problema na forma de dois discos de 20 cm de diâmetro, feitos de safira. Os discos protegem uma fina camada de platina, que é o substrato onde a informação que se deseja preservar estará inscrita em diversas formas, da linguagem escrita a desenhos. Como a ideia é guardar para o futuro distante, antropólogos e linguistas envolvidos no projeto apostam na grande possibilidade de que nossos descendentes sequer usem nossos idiomas atuais.

Segundo os cientistas, cada face dos discos pode guardar o equivalente a 40 mil páginas miniaturizadas. Não é muito em termos de armazenamento de dados de um HD comum, que pode guardar não milhares, mas milhões e até bilhões de páginas de texto. A diferença é que o nosso HD dificilmente completa duas décadas sem problemas e basta um impacto ou pulso magnético para que todas essas informações tornem-se inacessíveis.
Outro detalhe interessante no disco de safira é a ideia de que, no futuro, computadores podem, simplesmente, não existir. É por isso que o dispositivo não é pensado como um equipamento eletrônico, mas como um arquivo de informações. O conteúdo salvo neste arquivo poderá ser acessado com um microscópio simples.
A ideia do projeto não é só guardar dados referentes a nossa cultura e sobre a essência da nossa civilização. Nos discos, informações importantes como a localização exata de depósitos de lixo nuclear, por exemplo, podem ser muito úteis para futuras gerações de arqueólogos não correrem o risco de escavarem alguns desses depósitos por engano.